*Por Renne e Paulo Bodas, diretor de expansão da Bodytech
As Ilhas Maurício são compostas de uma ilha maior na costa do continente africano e de várias ilhotas menores, todas de origem vulcânica.
Considerada a ilha mais acessível do Oceano Índico, ela tem diversas vantagens: além de ser um encantador paraíso tropical, é um destino com excelente estrutura, ótima malha aérea, clima agradável o ano inteiro e resorts que figuram entre os melhores do mundo.
Embora esteja localizada próxima ao continente africano, é mais influenciada pelos costumes ingleses e franceses, e grande parte da sua força de trabalho é proveniente da Índia.
O cenário paradisíaco é muito procurado por casais em lua de mel e por praticantes de esportes, sobretudo o kitesurfe.
Assista ao vídeo abaixo:
Veja algumas dicas para quem vai praticar (e curtir) por lá:
– COMO CHEGAR: o voo saindo de São Paulo para Johannesburgo leva 9 horas, e o de Johannesburgo às Ilhas Maurício demora 3 horas;
– QUANDO IR: a temporada do “kite” vai de maio a novembro (mas os melhores meses são agosto e setembro!);
– ONDE PRATICAR: a melhor praia para a prática é a Le Morne, situada a sudoeste da ilha, a aproximadamente 1 hora de carro do aeroporto;
– CONDIÇÕES: em Le Morne, encontramos 2 condições: a “flat water”, excelente para iniciantes e praticantes do estilo “freestyle”; e bancadas de coral, bem mais ao fundo, com condições de ondas e vento perfeitos para a prática do “kitewave”;
– QUEM SÓ QUER CURTIR: em função da geografia peculiar da costa, na areia só há uma faixa castigada pelos fortes ventos (indispensáveis para quem vai praticar “kite”, mas um pouco inconveniente para quem quer tomar sol); no restante da praia, de frente para o mesmo mar onde os velejadores se divertem, apenas uma brisa suave, água límpida e sem ondas;
– DICAS GERAIS PARA PRÁTICA: como em qualquer outro lugar, a prática de “kite” exige que você seja perseverante (no início, pode parecer mais difícil do que na realidade é) e, assim como em qualquer esporte radical, você deve respeitar os seus limites, não deve praticar sozinho (mesmo que seja bastante experiente) e deve seguir à risca as regras de segurança (pode ser perigoso para você e para quem estiver por perto!);
– NA PRAIA: jovens de várias partes do mundo amarram redes entre as árvores para descansarem à sombra de temperaturas que não passam dos 22ºC;
– PARA COMER: minivans vendem deliciosos paninis de peixe fresco (baguetes tostadas com queijo, tomate e molho pesto… uma delícia!);
– ONDE SE HOSPEDAR: existem alguns resorts na própria praia de Le Morne, além de vilas vizinhas (de 5 a 10 minutos de carro), como a La Gaulette, que também têm excelentes opções de casas a preços bem mais em conta (sobretudo para quem vai em grupo);
– VIDA NOTURNA: no fim do dia, kitesurfistas e windsurfistas se encontram nos dois mais badalados restaurantes de La Gaulette, o Ocean Vagabond e o Enso Restaurante & Lounge Bar, ou mesmo no único supermercado local;
– CURIOSIDADES: na volta para o hotel, não é difícil encontrar grupos de pessoas vestidas com trajes típicos indianos, dançando e fazendo oferendas aos deuses hindus;
– OUTROS PASSEIOS: não deixe de visitar o templo hindu, as famosas cachoeiras e um pequeno (e politicamente correto!) safári, para lembrar que estamos no continente africano;
– TRÂNSITO: cuidado com a mão inglesa!
- No mais, bons preços, boa comida e o delicioso cumprimento local, com a leve reverência levando a mão direita ao coração, acompanhada de um largo sorriso, fazem desta ilha um lugar especial!