*Por Cleiton Fetter Mold, nutricionista consultor Bodytech (Sudoeste – Brasília)
Durante os exercícios físicos, ocorrem diferentes adaptações fisiológicas, sendo necessários ajustes cardiovasculares e respiratórios para compensar e manter o esforço realizado. A prática, principalmente em intensidades maiores, deve ser minuciosamente monitorada a fim de evitar os efeitos tóxicos do chamado estresse oxidativo, uma condição biológica oriunda do nosso próprio organismo. Nela, ocorre a formação de espécies reativas de oxigênio, os chamados radicais livres. Eles são responsáveis por lesões musculares e celulares e também são associados ao aparecimento de várias doenças.
A alimentação balanceada promove uma resposta orgânica de defesa, já que os micronutrientes presentes nos alimentos (vitaminas e minerais) apresentam-se como auxiliares poderosos no combate ao estresse oxidativo. É por meio desses nutrientes que geramos os chamados antioxidantes dietéticos que, em conjunto, auxiliam o organismo a inibir ou reduzir os danos causados às células pelo processo de estresse.
Veja abaixo vitaminas e minerais importantes no combate ao estresse oxidativo:
Evidências indicam que dietas ricas em antioxidantes reduzem os riscos das principais enfermidades. Logo, a utilização desses e de outros nutrientes representa uma nova abordagem na inibição dos danos provocados pelo excesso de radicais livres.
Lembre-se, porém: assim como toda atividade física deve ser orientada por um educador físico, a ingestão dos alimentos deve ser recomendada de forma adequada e personalizada por um nutricionista. O uso indiscriminado de antioxidantes pode acarretar efeitos tóxicos e indesejáveis. Procure sempre orientação!