*Por Eduardo Netto, diretor-técnico Bodytech
Estamos vivendo o que muitos chamam de “revolução da longevidade”. Ou seja, a expectativa de vida da população mundial está aumentando e estamos “envelhecendo” de forma acelerada.
No decurso desse processo de envelhecimento, muita gente se torna menos ativa.
A capacidade física diminui, já que o tempo altera os fatores de desempenho, e surgem as alterações psicológicas que acompanham a idade, como o sentimento de velhice, o estresse e a depressão.
Tudo isso complica o quadro de doenças, pois facilita o aparecimento de problemas crônicos, como hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, obesidade e doenças coronárias.
Evidências científicas comprovam que os idosos ativos, no entanto, estão menos propensos a desenvolver tais doenças, pois, com os exercícios, ganham aptidão física e disposição mental.
Confira 11 benefícios diretos que vêm com a nova rotina de treinos:
1) Aumento da capacidade aeróbica e ventilatória;
2) Melhora da flexibilidade e da resistência muscular localizada;
3) Aumento do conteúdo de minerais ósseos;
4) Redução da pressão arterial e da tendência a desenvolver arritmias;
5) Melhor tolerância à glicose, pois as células ganham maior sensibilidade à insulina;
6) Redução dos triglicerídeos;
7) Redução da gordura corporal, devido ao maior gasto calórico;
8) Melhora da marcha e do equilíbrio, em função do fortalecimento muscular;
9) Aumento ou manutenção da coordenação e das reações;
10) Aumento do bem-estar e da autoestima;
11) Redução da tensão, da ansiedade e da depressão.
Porém, está comprovado que as atividades físicas só serão úteis para a saúde se forem contínuas e prazerosas. E, como algumas exigem o mínimo de aptidões para serem realizadas, devem ser iniciadas de modo gradativo a partir de um programa de exercícios elaborado por um profissional de educação física após uma avaliação profissional.