*Por Wilson Weigl
Mediterrânea, macrobiótica, detox…
Desde a segunda-feira passada (o “Dia Internacional de Começar a Dieta”), a gente vem explicando na série “Vai encarar?” como funcionam e quais os pontos positivos e negativos das dietas que estão na moda, seja qual for a meta: perder peso ou apenas ganhar saúde.
Entre tantas dietas, porém, fica o alerta: o ideal é consultar um médico ou um nutricionista antes de se aventurar por conta própria.
“Mudar os hábitos alimentares é sempre complicado. A não ser por problemas de saúde, é um erro seguir um regime baseado em restrições alimentares severas”, diz o endocrinologista Filippo Pedrinola.
O regime alimentar de hoje é a Dieta dos Pontos.
COMO É: esse programa atribui pontuação a todo alimento ou prato e a meta é somar o que se come no dia sem ultrapassar o limite diário. O excesso de pontos em uma refeição pode ser compensado na próxima. Ou seja, dá para comer feijoada no almoço e equilibrar a contagem no jantar ou no dia seguinte. A recomendação para perder 4 quilos por mês é não passar dos 300 pontos (mulheres) e 400 pontos (homens). A dieta é fundamentada nos princípios da associação Vigilantes do Peso, criada nos EUA nos anos 1960.
PRÓS: a liberdade para compensar um alimento por outro permite montar cardápios variados e consumir alimentos considerados proibidos em outras dietas, como salgadinhos e doces.
CONTRAS: é preciso ter sempre à mão a tabela de conversão. A pontuação não leva em conta o valor nutritivo dos alimentos, aponta o endocrinologista Filippo Pedrinola. “A dieta não ensina a comer com qualidade. Na compensação de pontos, pode-se optar por um brigadeiro em vez de uma fruta”, critica a nutricionista Juliana Rossi.
NÍVEL DE DIFICULDADE: Muito fácil