Apaixonado por esportes, Rodrigo Haguenauer, de 51 anos, treinou por mais de três décadas até receber no ano passado o diagnóstico de um câncer raro, que o fez parar. E não foi só a rotina de treinos que precisou ser interrompida. O professor universitário deu um tempo em todas as suas atividades do dia a dia para focar num tratamento longo e difícil. Após esse período, ele retornou à Bodytech Tijuca, no Rio de Janeiro, e hoje sente que deu a volta por cima.
“A hora que eu recebi a notícia foi horrível. O sentimento é de ‘a casa caiu’. Passei dois, três dias desesperado, mas logo corri atrás. Já fui agilizar a cirurgia e começar o tratamento”, conta Rodrigo.
Depois de fazer quimio, radioterapia e uma operação, o professor se viu livre da doença, mas ainda estava fragilizado, com dificuldades para se alimentar e 20 quilos mais magro — ele chegou a pesar 68Kg —, o que mexeu bastante com a sua autoestima. Se sentindo para baixo e mais fraco fisicamente, a volta à academia não foi um processo fácil e só aconteceu depois de um encontro por acaso com o instrutor Lucas Leguizamon, que o convenceu a voltar em janeiro desse ano. “Eu não tinha condições psicológicas para treinar sem personal trainer. Precisava de um estímulo. A didática dele foi muito importante. Na primeira aula, quase morri, mas fui melhorando com o tempo,” conta ele.
O reencontro com a atividade física, combinado às sessões de terapia, fez toda a diferença para mudar a forma de Rodrigo encarar a vida e a si mesmo. “A equipe me recebeu de braços abertos. O apoio do André Gaudencio foi ótimo… Eu cheguei nas aulas de Running e Body Pump e fui muito bem recebido pelas instrutoras. Me sinto mais disposto e estou fazendo as pazes com a minha imagem,” diz Rodrigo.
Fora da BT, o apoio da família, principalmente da sua irmã, foi fundamental para cura. “Ela e meus filhos foram meus grandes parceiros”. A mudança com o início dos treinos foi percebida por todo mundo, e quanto mais a equipe BT, seus alunos da universidade e filhos reparavam essas mudanças, mais o professor se sentia incentivado e com gás para continuar.
Diferente de outros casos que contamos por aqui no Blog, Rodrigo nos procurou e fez muita questão de compartilhar essa história. Sua vontade é incentivar outras pessoas a superarem fases tão difíceis quanto a que ele encarou. Para ele, o turbilhão passou e a vida continua!