Você chega na academia, abre sua série no celular e começa a  fazer a mesma sequência de exercícios que já sabe de cor. A cada dia, a previsibilidade e a monotonia te contagiam e a vontade de faltar o treino só aumenta. Será que tem como isso dar certo? Entre outras consequências, manter o mesmo treino durante muito tempo é risco certo de desmotivar e diminuir os resultados.

De acordo com Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, quando os estímulos da atividade se tornam fáceis demais, é sinal de que algo precisa mudar. “E para essa mudança acontecer, o instrutor deve avaliar critérios como objetivo, periodicidade dos ajustes, condicionamento, histórico e, acima de tudo, disponibilidade para treinar”, explica Netto.

Efeito platô: “eu treino todo dia e não vejo diferença”

Com mais de 20 anos de experiência em Educação Física, o diretor garante que considerar a variação na rotina é fundamental não só para evitar o tédio, mas também para escapar do efeito platô, um estágio em que a pessoa estagna em relação aos seus objetivos e treina, mas não vê diferença.  “Muitos dos sistemas fisiológicos do corpo, como por exemplo, o sistema muscular, se adaptam a um programa em aproximadamente seis a oito semanas. Se você não modificar sua rotina, chegará a um platô porque seu corpo se adaptou ao estímulo do treinamento repetitivo”, esclarece.

Por isso, estar em contato com o instrutor na academia, experimentar outras aulas e revezar os estímulos é tão essencial. A Bodytech tem uma lista de atividades na grade. Confira aqui as aulas da BT mais próxima de você. Nos seus fins de semana, praticar esportes ao ar livre, andar de bicicleta ou nadar também ajudam a sair da rotina.