*Por Elissa Amaral, nutricionista consultora Bodytech Brasília (Sudoeste)

Durante séculos, especiarias foram usadas como medicamentos e, atualmente, o potencial de cura delas está novamente sendo descoberto e investigado.

Uma dessas especiarias é a curcumina, um pigmento natural que faz parte de um componente ativo do açafrão-da‐Índia (Curcuma longa), que é usado na cozinha indiana em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães, é conhecido na cozinha brasileira como açafrão-da-terra e deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita (também por ser feito como infusão).

A curcumina é derivada da cúrcuma, um membro da família do gengibre, que, por sua vez, é composta de mais de 1300 Ela contém uma mistura de antioxidantes fitonutrientes fortes, conhecidos como curcuminoides, e tem sido descrita como tendo propriedades antiinflamatórias. Assim, estudos sugerem que a curcumina pode ter benefícios contra inúmeras patologias, incluindo câncer (mama, na cavidade oral, de estômago, esôfago, intestino, cólon, pulmão e fígado), problemas de pele (como a psoríase), doença de Alzheimer, doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes (como a artrite reumatoide, doença rara cujos sintomas mais comuns são dores e danos nas articulações, principalmente nas mãos) e dores crônicas, além de ser bom para o fígado.

Um trabalho sobre a curcumina realizado no Sammons Baylor University Medical Center, em 2012, mostrou que o composto que continha curcumina foi mais eficaz no tratamento da artrite reumatoide que o diclofenaco sódico, anti-inflamatório normalmente utilizado.

Logo, fazer uso de opções mais seguras para alívio da dor e inflamação é necessário para prevenir de possíveis consequências, e a curcumina é uma delas. No entanto, procure sempre um profissional Nutricionista antes de utilizar qualquer composto.