*Por Rodrigo Lucchesi, maratonista

Hoje vou falar de medalhas. Sim, as medalhas de participação que ganhamos ao final das corridas ou provas de triathlon.

O que você faz com as suas?

Algumas pessoas não ligam, jogam fora ou nem pegam no final da prova. Eu sou do outro grupo, que curte, analisa, morde, cheira, elege a mais bonita etc.

E tenho todas orgulhosamente penduradas na parede do meu quarto. Elas me ajudam a me lembrar, na hora da preguiça, que vale a pena, por exemplo, acordar cedo para treinar.

Servem como estímulo, pois são uma recompensa física das corridas que participei.

Naturalmente, umas têm mais importância que outras: tem a 1ª Maratona, a 1ª prova no exterior, aquela prova em que deu tudo errado, mas mesmo assim consegui terminar, o recorde nos 10k, e por aí vai. Mas eu guardo todas.

Tem gente que guarda as medalhas em caixas ou na gaveta, outros as penduram em porta-medalhas comprados (como eu) e outros mais habilidosos até constróem seus próprios porta-medalhas.

Se você buscar na internet tem alguns vídeos ensinando a fazer seu próprio porta-medalhas. Antigamente guardava minhas medalhas num quadro de medalhas, onde tinha que esconder as fitas, apenas o pingente aparecia.

Mas com o aumento da coleção, resolvi passar a pendurá-las de uma forma mais prática. Minha coleção tem mais de 50 medalhas. Sei que hoje em dia muita gente acumula esse número de provas em 2 ou 3 anos, mas eu acabei intercalando períodos de muitas provas com muitos meses parados, ao longo dos anos.

O problema é que os dois porta-medalhas já estão ficando cheios e em breve vou ter que inaugurar um terceiro. O mais difícil vai ser negociar com a esposa onde colocar o novo porta-medalhas porque a parede atual já está cheia!

E você, como guarda as suas?

*Rodrigo Lucchesi é corredor viciado, já completou 4 Maratonas, 10 Meias e outras provas menores, mas garante que está só começando. Escreve para a revista “Contra-Relógio” e  para o blog Linhas de Chegada. Acompanhe Rodrigo no Instagram em @rodrigo21fev79