*Por Larissa Cerqueira, nutricionista

A alimentação pré-treino é determinante para o desempenho e para os resultados, afinal, da mesma forma, você não pode dirigir um carro sem combustível nem andar só na reserva, pois danifica o motor.

Independentemente do perfil do indivíduo, essa refeição deve ser equilibrada, completa (carboidratos, proteínas e gorduras) e deve acontecer entre 40 e 90 minutos antes do treino.

Ela deve incluir predominantemente carboidratos de baixo a moderado índice glicêmico, como pães integrais, tubérculos (como batata-doce, mandioca e inhame), aveia, granola, frutas e massas.

A partir desse nutriente, seu corpo acumula o glicogênio (cadeia de CHO) nos músculos e no fígado, e consegue energia necessária para a contração muscular de qualidade.

Na falta, o indivíduo sente fraqueza, cansaço e fadiga precoce. Além disso, o organismo será obrigado a transformar suas preciosas proteínas musculares em energia, uma desvantagem no processo de eliminação de gordura.

Busque incluir proteínas (como peito de peru, frango desfiado, whey protein e ovos), pois assim ficará saciado por mais tempo e contará com um constante aporte de aminoácidos liberados ao longo do treino, facilitando a recuperação muscular.

Por fim, inclua gorduras (como castanhas, azeite e óleo de coco), que são fonte de energia (o que você vai precisar), ajudam a manter a glicemia em um nível controlado e promovem sabor e saciedade.

Um alerta: ir à academia em jejum é perigoso! Barriga vazia gera desidratação, queda de rendimento e de massa muscular, inviável a quem almeja resultados reais e sustentáveis.

Portanto, alimente-se! Bons treinos!