*Por Evelyn de Paula Pereira, instrutora Acqua da Bodytech Eldorado, São Paulo

Aprender a nadar é uma verdadeira aventura para o bebê, não é mesmo? O prazer em estar numa piscina, de brincar, de sorrir ou até mesmo de se adaptar, torna a prática uma agradável experiência para a família.

Nos dois primeiros anos de vida, o bebê está na fase das descobertas. Dentro da água não é diferente. Esse bebê quer se movimentar e explorar seu corpo na água. Aos poucos, com a prática da natação, ele faz associações de movimentos muitas vezes através da música. Logo, a natação ajuda a explorar o seu corpo, o espaço e os objetos no meio líquido.

A partir dos três anos aproximadamente, a criança já passa a ter mais liberdade de movimento, desenvolvendo cada vez mais sua habilidade motriz. É através de diversos recursos materiais e do uso do seu próprio corpo que criamos condições para que ela desenvolva gradativamente sua autonomia total na água.

Portanto, após os três anos, a criança apresenta maior controle do seu corpo na água e começa a perceber a noção dos riscos no meio líquido assim como a ter noções de sobrevivência. Devemos permitir que a criança explore o ambiente, mas sempre com a supervisão de um adulto ou de um professor para que ela desenvolva cada vez mais essa autonomia.

Na Bodytech, as aulas de natação para bebês têm duração de 30 minutos, as turmas são formadas por faixas etárias e temos dois grupos: Bebê I dos seis meses até os 2 anos e Bebê II a partir de 2 anos a 3 anos.

No grupo de bebê I, as aulas são realizadas com o bebê e seu responsável como agente facilitador de integração, estímulo e gosto pelo meio. Já no grupo de bebê II as aulas são realizadas sem os responsáveis juntos, pois os bebês já estão mais independentes. Porém, essa mudança de nível – tanto do bebê I para o bebê 2, como do bebê II para o kids I – ocorre apenas quando o bebê ou a criança estiver seguro e preparado para a nova turma.

Em relação à estrutura de aula, o professor divide em 3 partes:

Aquecimento:

Exercícios de respiração, descontração, saudação;

Parte principal:

Exercícios voltados ao desenvolvimento sócio-afetivo, desenvolvimento do equilíbrio, coordenação e exploração do espaço com estímulos de braços e pernas, deslocamentos variados, saltos e flutuação dorsal;

Parte final:

Brincadeiras livres ou dirigidas. Além dos objetivos técnicos, a proposta da Bodytech também é ensinar os bebês a terem noções de sobrevivência, como buscar materiais no meio da piscina para manter flutuação, saltar e ir em busca de apoio, controlar seu corpo em circuitos aquáticos, agarrar-se e subir na borda sozinhos, subir a escadinha da piscina, não sair das plataformas de apoio sem a presença de um adulto, deslocar segurando na borda com força de preensão, etc. Todos estes estímulos são agentes facilitadores para que o bebê desde cedo aprenda a controlar progressivamente o seu corpo no meio líquido.

Portanto, a prática da natação para bebês desde os seis meses é importante para o desenvolvimento corporal e sócio-afetivo do bebê. Além disso, em fases iniciais, essa prática integra o responsável e bebê numa atividade prazerosa e lúdica, garantindo que ele se sinta mais seguro com tudo a sua volta.

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