Essa é uma dúvida comum entre alunos que já vêm treinando há algum tempo. Existe uma diferença muito grande entre nadar no mar ou na piscina?
Antes de mais nada, é preciso entender quais músculos são mais exigidos em cada modalidade. Na piscina, a carga é maior para o bíceps braquial, o bíceps femoral, para os ombros e glúteos. No mar, além dos já citados, trabalham também o iliopsoas, os músculos da região lombar – que flexionarão o tronco para a técnica de respiração frontal – e os do pescoço.
Quanto às técnicas de respiração, na piscina deve-se respirar para os lados, e no mar é necessário alternar algumas respirações laterais com uma frontal a fim de corrigir a direção do nado e manter a rota planejada, já que não há formas de orientação como nas piscinas e a correnteza é uma forte variável a ser considerada.
O esforço no mar também tende a ser maior por sua densidade ser superior à água doce e pela temperatura mais baixa. Mas os atletas amadores podem fazer uso de roupas especiais, que facilitam não só a flutuação, como também trazem maior conforto térmico, minimizando os riscos de uma hipotermia, a não ser em provas em que não é permitido o uso de trajes que promovam o isolamento térmico.
Além do aquecimento de praxe, é necessário atentar-se à suplementação caso o exercício seja feito por mais do que uma hora: além das bebidas isotônicas, é interessante consumir géis de carboidrato. Programe-se e aproveite ao máximo a sua atividade física.