*Por Gabriel Alvarenga, nutricionista consultor Bodytech

A resposta para esta pergunta depende da definição de “dieta”. Isso porque uma dieta mal balanceada pode ser até mesmo a causa de uma eventual baixa na função imune, aumentando as chances de a pessoa adoecer.

E, uma vez doente, essa dieta mal balanceada pode potencializar os sintomas e a duração da doença. Ou seja, pensando em boa imunidade, não se deve cumprir uma dieta desse tipo nem antes, nem durante e nem depois de situações de doença. Por outro lado, se o que chamamos de “dieta” for uma alimentação saudável e balanceada, ela tende a prevenir baixas na função imune. E, mesmo que a pessoa adoeça, os sintomas tenderão a ser mais suaves e menos duradouros.

Mas o que torna uma dieta “desbalanceada” e com tendência a fragilizar a imunidade?
Falta de nutrientes, como vitamina C, vitamina A e zinco, essenciais para as células de defesa.
Restrição calórica intensa, por exemplo, dietas com menos calorias ingeridas que a taxa metabólica basal ou com ingestão calórica muito deficitária em relação ao gasto diário.
– Dietas com exclusão extrema de carboidratos, especialmente se vinculadas a exercícios físicos.

Se esta má alimentação ainda estiver associada a estresse emocional e ansiedade, esse processo fica potencializado, com prejuízo ainda maior à função imune.

Há uma ativação do eixo hipotalâmico-adrenal, com produção aumentada de cortisol, uma das substâncias relacionada à supressão da função imunitária. Uma dica extra: consumo de álcool é péssimo para a imunidade.

Por outro lado, alguns alimentos são bem-vindos em uma alimentação que vise favorecer a imunidade, dentre eles o alho, as frutas cítricas, nozes e as castanhas, especialmente a do Pará. O extrato de própolis, produzido pelas abelhas, também é muito útil para a melhoria da imunidade.