Kefir é um probiótico que tem na sua composição leveduras e bactérias. Estes microrganismos ‘do bem’ restauram a flora intestinal, aumentando a nossa imunidade. Mais forte, o corpo responde melhor a tratamentos em geral e até ao processo de emagrecimento. Consumir kefir ainda previne infecções gastrointestinais, urinárias e candidíase.
De acordo com a nutricionista Gabriela Forte, do Espaço Volpi, existem o kefir de água e o kefir de leite. São várias as formas de prepará-lo. Dá para misturar o probiótico com leite animal, vegetal, água de coco, suco de frutas ou água com adição de açúcar. É importante que na mistura tenha alguma fonte de energia para que a fermentação aconteça.
“A diferença entre eles sempre será a base usada e os microrganismos presentes de acordo com a técnica de manipulação, tempo de uso e região de origem.”
A nutricionista explica que por esse motivo o kefir de leite acaba contendo uma quantidade de microrganismos maior do que as outras preparações. O açúcar do leite é mais complexo e alimenta um número maior de bactérias. Ele é produzido a partir da ação dos microrganismos presentes naturalmente nos grãos de kefir, também conhecido como cogumelo tibetano.
Algumas pessoas fazem doação de kefir nas redes sociais. Isso é tão comum que existem até grupos no Facebook só com esse objetivo. Para armazenar com segurança, Gabriela aconselha manter o kefir em ambiente fresco com temperatura em torno de 20°C. É importante deixá-lo coberto com papel filme ou papel toalha com pequenos furinhos para permitir a respiração das bactérias.
No preparo, use aproximadamente 1 colher de sopa de kefir para 300ml de água ou leite. Se não tiver carboidrato na composição, é necessário acrescentar ¼ de xícara de açúcar mascavo, por exemplo. Após esse processo, deixe-o descansar por seis horas ou no máximo 72h.
Quando a preparação ficar bem densa, está na hora de coar. Os grãos coados são usados para fazer o processo inicial descrito após serem bem lavados com água corrente e assim por diante. O líquido coado é reservado na geladeira por mais algumas horas para ser consumido. Ainda segundo Gabriela, uma xícara todos os dias é muito bem-vinda, mas cuidado! Não passe disso. O excesso de bactérias também pode criar um desarranjo intestinal.