O jogo é intenso. São cerca de 500 calorias a cada 30 minutos em quadra. O jogador precisa de muito foco, estratégia, uma raquete e uma bolinha. Pensou em uma partida de tênis? Na verdade é squash, um esporte pouco conhecido no Brasil, mas que cresce a cada ano. Nós conversamos com o Diego Gobbi, campeão brasileiro, para entender melhor o mundo desse esporte que é praticado nos quatro continentes e chegou por aqui ainda nos anos 20.

Em quadra, os dois oponentes ficam lado a lado, de frente para uma parede, dentro de um espaço fechado. Assim como o tênis, o jogo começa com o saque. Um atleta golpeia a bola com a raquete na parede frontal e, em seguida, ela poderá tocar qualquer outra parede, mas apenas uma vez no chão.

Depois de golpear a bola, o atleta deve esperar que o outro jogador tente devolvê-la na parede frontal. Como a quadra é pequena e a bolinha vai e volta muito rápido, dá para imaginar o nível de preparo físico e reflexo que o esporte exige. A verdade é que cansa muito! Não foi a toa que a Revista Forbes reconheceu o squash como o esporte mais completo, saudável e de maior queima calórica do mundo.

Dia a dia de atleta

Com apenas 22 anos, Diego Gobbi treina incessantemente seis dias por semana e ainda dedica seu tempo fora das quadras à divulgação do squash, explicando seus benefícios e expandindo a prática do esporte para fora dos pequenos ciclos. “Hoje minha vida é squash. Eu trabalho pelo esporte. Treino diariamente em quadra por dois períodos ao dia, 2 horas cada um deles. Fora a minha preparação física, que também é diária e inclui treinos físicos de quadra, além de corridas, musculação e alongamentos na Bodytech Santana”, explica.

Mas a rotina digna de maratona está valendo a pena. Diego faz parte da seleção profissional e conquistou seu primeiro campeonato brasileiro, o maior de todos os torneios nacionais. Além disso, ele já está se preparando para os Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima, onde vai representar o Brasil.

Pensando no futuro, Diego aposta que o esporte tem muitas chances de crescer já que passamos por importantes avanços nos últimos anos. “Temos uma confederação forte, uma melhora técnica significativa, o apoio de uma grande empresa pública, circuitos amador e profissional consolidados”, defende. Mas a melhor notícia, sem dúvidas, é a possibilidade forte do squash se tornar olímpico em 2024, na França. A Bodytech já está na torcida por Diego e para o esporte conquistar ainda mais espaço Brasil e mundo afora!