A dieta paleolítica vem sendo amplamente comentada, e é baseada na alimentação que diz-se ter sido a dos homens que viveram entre 10.000 e 40.000 anos atrás.
A base da alimentação do homem paleolítico incluía carnes, ovos, raízes, muitas folhas e frutos, sementes oleaginosas, peixes e mariscos, e não se consumia leite (ou derivados), cereais, açúcares e leguminosas. Nutricionalmente, a dieta paleolítica é muito rica em fibras e proteínas, tem altas quantidades de gorduras poliinsaturadas (ômega 3) e baixa quantidade de carboidratos de alto ou médio índice glicêmico.
Os alimentos não são cozidos a temperaturas muitos altas – recomenda-se utilizar o forno a no máximo 180 graus centígrados.
A justificativa para esse tipo de alimentação é que nosso organismo foi moldado para se adequar a ele durante milhares de anos de evolução, e que as doenças contemporâneas são, em grande parte, respostas do corpo aos excessos de açúcares, carboidratos e alimentos industrializados.
Há efeitos na performance atlética e na saúde dos seus adeptos, diz Gabriel Alvarenga, nutricionista da Bodytech. Como a eficiência da dieta está longe de ser uma unanimidade entre médicos e nutricionistas, o ideal é consultar-se com um especialista e saber qual é o programa alimentar mais indicado para as suas necessidades.