Foi depois de uma consulta médica que o Cláudio Viana, de 48 anos, virou a chave e decidiu lidar com a alimentação de um jeito diferente. Mas se engana quem pensou em listas de restrições, sofrimento ou mudanças de hábitos radicais. Para ele, o que funcionou foi pegar leve na quantidade de comida e levar essa máxima para vida. Foram perdidos 34 quilos sem abrir mão da cervejinha no churrasco de fim de semana.
Foram anos comendo em quantidades exageradas até que o eletrocardiograma não saiu como deveria. Com medo de ficar doente, Claudio começou a maneirar nos pratos. De cara, viu a balança mostrar 13 quilos a menos em cinco meses. A partir daí, se matriculou na BT Leblon, no Rio, começou a fazer natação e musculação e as mudanças ficaram cada vez mais perceptíveis. “A primeira série me deixava tonto! As séries eram alteradas sempre que não me impunham desafios. Achava no início, que conforme fosse emagrecendo, as séries ficariam mais tranquilas. Ledo engano. É preciso ser desafiador mesmo! Hoje tenho uma série que seria inconcebível pra mim há um ano”, explica.
Sem sofrimentos e sem abandonar prazeres importantes para ele, como fazer churrasco ou um lanche com a família, o que fez a diferença foi exatamente deixar de lado a antiga necessidade de se ‘empanturrar’. “Hoje não como mais uma pizza inteira, como metade,” brinca.
Claudio ainda conta que a perda de peso foi apenas uma das consequências dos novos hábitos. Suas taxas de colesterol, triglicerídeos e glicose se normalizaram e a forma que ele se vê também se transformou. “Passei a vida inteira como um caracol, em uma postura encolhida na intenção de esconder a barriga, me esconder… Hoje ando diferente e isso influencia tudo,” defende.