Nas festas de fim de ano e nas férias, é comum relaxarmos no cuidado com a alimentação e exagerarmos nos pratos pesados, lanches gordurosos e sobremesas. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Copenhague, isso influencia diretamente nas taxas de colesterol. A pesquisa avaliou exames de mais de 25 mil pessoas e o resultado mostrou um aumento de 20% no índice de LDL, o colesterol ruim, só nessa época do ano. Para compensar os exageros, alguns hábitos saudáveis e alimentos podem ajudar.
Colesterol bom x colesterol ruim
O colesterol é um tipo de gordura fundamental para o funcionamento do nosso corpo, o problema é quando acontece um desequilíbrio nas taxas de HDL e LDL, de acordo com a Gabriela Forte, nutricionista do Espaço Volpi.
“O colesterol LDL, popularmente conhecido como “colesterol ruim”, é uma partícula de colesterol ligada a uma proteína que o transporta do fígado para as células e veias. Por esse motivo, se a sua concentração for alta, e não for acompanhada de uma concentração acima do normal do colesterol HDL — conhecido como “colesterol bom” e que tem a função de fazer o transporte do colesterol do sangue para o fígado, onde as partículas em excesso vão ser eliminadas — o LDL vai se acumular nas células e veias, causando transtornos de saúde como a pressão alta”, detalha a nutricionista.
Para evitar esse desequilíbrio, a alimentação precisa de cuidados. Uma das maiores causas do aumento do colesterol ruim é o consumo de gordura animal, muito presente em bifes, costelas e picanhas. A preguiça e o sedentarismo também ‘fecham o pacote’ do que não se deve fazer para manter as taxas em dia.
Por outro lado, algumas iniciativas simples no dia a dia ajudam tanto na prevenção, quanto no combate aos índices altos de colesterol ruim e baixos de colesterol bom. Gabriela destaca a ingestão de fibras, ômega 3, legumes, verduras, castanhas, nozes, chia e peixes como um primeiro passo para regularizar os exames. “Criar o hábito de praticar exercício também têm um importante impacto”, aconselha.