*Por Gabriel Alvarenga, nutricionista consultor Bodytech Bodytech Rio de Janeiro
Nosso organismo tem mecanismos naturais para tentar manter o pH* sanguíneo em torno de 7,3, que é levemente alcalino. Porém, existem fatores que podem dificultar ou impedir que estes mecanismos sejam bem sucedidos, levando o pH a se tornar ácido.
Um organismo “acidificado” está mais propenso a ser acometido por condições médicas como câncer, hipotireoidismo, osteoporose, gota (ácido úrico alto), fadiga, depressão, enxaqueca e especialmente doenças de cunho inflamatório, tais como gastrite e úlceras, artrite, dermatites, fibromialgia, colite, síndrome do cólon irritável. No corpo ácido, o envelhecimento em si também é mais rápido. No que diz respeito a atletas e desportistas, podemos alertar que um corpo acidificado também será mais propenso a sofrer com tendinites e lesões musculares e, assim, prejudicar a performance de médio e longo prazo.
Para os interessados em emagrecer, vários estudos vêm relacionado obesidade e dificuldade de perda de gordura em indivíduos ou populações à alimentação acidificante.
Sendo assim, de modo a prevenir estas patologias, reduzir risco de tendinites e lesões e o próprio envelhecimento, o ideal é “ajudar” o corpo nesta manutenção do pH levemente alcalino evitando os fatores “acidificantes” e enfatizando os “alcalinizantes” – dentre eles e, especialmente, a alimentação.
Além disso, dentre os fatores que levam à acidificação do nosso organismo, estão o estresse emocional, a poluição e o fumo.
Outras formas, porém, de alcalinização são:
Meditação: a respiração lentificada evita a acidose;
Boa condição cardiovascular: frequência cardíaca baixa em repouso favorece a alcalose;
Evitar o estresse: a rápida respiração em momentos de nervosismo favorece e acidose;
Uso de antioxidantes como a Vitamina C, Vitamina E, beta caroteno, dentre outros. A vitamina C, por exemplo, pode potencializar cálculos renais em alguns casos. Por isso, é fundamental a orientação de um nutricionista.
