*Por Leonardo Matta, educador físico convidado pela Optimum Nutrition

Hoje vamos fazer uma reflexão sobre o papel da genética sobre os aspectos estéticos corporais. Muita gente fala: meu corpo pode mudar a composição se a minha genética não favorece? Sim, os fatores genéticos podem influenciar nos seus resultados, sendo eles expressos de duas formas: as características genotípicas (fatores internos expressos pelo DNA) e as fenotípicas (fatores externos relacionados ao meio ou exposição do indivíduo).

Sabendo que o fenótipo varia de acordo com características externas e não somente as tendências genéticas, estudos sugerem que os fatores externos podem influenciar na estrutura do DNA, por um processo chamado de metilação.

E o que essa METILAÇÃO tem a ver com isso? A metilação é a adição de um grupo químico no DNA. Esse é o mecanismo que o nosso corpo encontra para silenciar alguns genes. Esse é o tópico do momento! É um tema difícil, mas muito importante!

Resumindo: são nossos hábitos que regulam a metilação. Hoje se sabe que mais de 90% do que ocorre no nosso corpo não é pura e simplesmente obra do DNA. Mas que essa expressão do código genético que trazemos é dependente de quanta metilação realizamos. Portanto, não se acomode no padrão! Não é porque você se encontra magro ou obeso que não pode mudar sua estrutura. Cabe a você receber estímulos necessários para isso.

Bons hábitos, como a prática do exercício, alimentação regrada, melhorias nos hábitos alimentares, redução de vícios e descanso suficientemente necessário estão diretamente relacionados com a melhora do quadro de endomorfia (indivíduo gordo) para mesomorfia (características atléticas) ou ectomorfia (indivíduo magro). Tudo dependerá dos hábitos assumidos e dos estímulos gerados no treinamento, para que as adaptações fisiológicas gerem modificações.

Nada de se acomodarem no seu treinamento e jogar a desculpa de mau resultado na genética, ok? Essa é uma informação rápida e espero que tenham entendido.

A melhora dos aspectos estéticos depende de uma modificação de hábitos, para que, então, seja expressado em caráter estrutural as modificações funcionais geradas pelo exercício e boa alimentação!