Quem não tem ao menos uma receita afetiva que ama desde pequeno e que traz aquela lembrança confortante da casa da vovó na época da infância? Aquela história de “na casa dos avós pode tudo” tem um fundo de verdade. Se a visita à casa deles acontece uma vez por semana, tudo bem quebrar algumas regras, como beliscar um pouquinho antes do almoço. Mas será que é só essa a influência dos avós?
Nossos avós tinham uma dieta bem mais saudável e hoje vemos a importância da qualidade da alimentação no impacto da saúde. O que mais tem qualidade? Alimentação fresca e caseira. Quando existe essa opção, é muito mais interessante oferecer um bolo de cenoura caseiro do que uma versão pronta (mesmo que seja light). É muito melhor oferecer iogurte natural com salada de frutas do que um iogurte aromatizado. É muito melhor um suco caseiro ou chá do que suco de caixinha e refrigerante.
Além disso, poder contar
com os avós é uma realidade na vida de pais que trabalham. E esse apoio pode
ser muito importante para criar hábitos mais saudáveis, principalmente porque
avós querem o melhor para os netos. É importante que todos estejam apoiados em
dois pilares básicos na prevenção da obesidade infantil e transtornos
alimentares: ter uma alimentação saudável sem grandes restrições e incentivar a
criança a ter uma imagem corporal positiva, buscando saúde e qualidade de vida.
Lembro, por exemplo, do macarrão com frango da minha avó e do
pão com manteiga e um pouquinho de açúcar do lanche que meu avô fazia.