Em tempos de muitas opiniões e verdades absolutas espalhadas pela internet, tem sido cada vez mais difícil saber o que é mentira ou não. Provavelmente, enquanto você lê esse texto, alguém compartilhou uma mensagem no grupo da família afirmando uma coisa sem saber de onde veio ou quem escreveu. 

Se alguém disser que exercício físico não é para você, pode ficar ligado porque é fakenews. Praticar atividades físicas é bom para saúde e autoestima de todo mundo. Para quebrarmos mitos sobre sedentarismo e reforçar informações realmente relevantes, fizemos uma lista de 7 fakes e fatos sobre atividade física com a ajuda do Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech. Leia e não esqueça de compartilhar. 

1- Só treina pesado quem passa horas na academia. FAKE

Desempenho e resultados não têm a ver com as horas que uma pessoa passa na academia, mas com a intensidade e os exercícios corretos para cada necessidade. Um treino pode durar 30 minutos e trazer muitos benefícios se for dinâmico, estimular o corpo como um todo e promover consciência corporal para fazer sempre mais. 

2- Engravidou? Pare de fazer exercícios! FAKE

Se a mulher sempre se exercitou e manteve uma rotina de atividades ao longo da gestação, dar continuidade aos exercícios é superpossível. Claro, o indicado é que ela tenha o acompanhamento de profissionais que a auxiliem nesse retorno para que o corpo sinta esse processo de forma positiva e se acostume às mudanças causadas pela gravidez. 

3- Magreza não é certeza de saúde. Pessoas magras também precisam treinar. FATO

Conhece aquela expressão “falsa magra”? Então, isso é uma verdade bem ruim. Existe uma diferença entre parecer magra e ter um índice positivo de massa magra corporal. Isso é muito importante para revelar o quão em dia está a saúde. Muitas pessoas que aparentam estar magras acham que não precisam treinar porque estão ‘de bem’ com a balança, mas isso pode ser um perigo. A saúde e o bem-estar vão muito além do número que a balança nos mostra.

4- Idoso só vai à academia para fazer hidroginástica. FAKE

Com orientação de profissionais, uma pessoa idosa pode fazer tudo que sua condição permitir e ela desejar para se sentir bem. A regra é: nada de sedentarismo. Mesmo para quem tem 70 anos ou mais, iniciar uma rotina de exercícios é positivo, pois aumenta a força muscular e reduz o risco de problemas de saúde comuns à idade, como diabetes e hipertensão, além de dar mais disposição e beneficiar a autoestima. 

5- A menstruação desceu e o show tem que continuar – e o treino também! FATO

Muitas mulheres ficam com receio de treinar quando estão menstruadas, pois acham que não faz bem à saúde. Muito pelo contrário. Manter o ritmo e não parar por três ou cinco dias ajuda o corpo a reagir melhor nesses dias incômodos. Em geral, o exercício pode ajudar a aliviar as cólicas e diminuir a sensação de inchaço típicos desse período do ciclo. É importante lembrar que se a mulher sente dores incapacitantes e não consegue pensar em exercício, o ideal é que ela procure um ginecologista para investigar os motivos. Mas o seu incômodo é o absorvente externo marcando na legging ou com risco de vazar? Tente usar o coletor menstrual. 

6- Pessoas com deficiência ou alguma doença crônica precisam se preservar e não praticar atividades físicas. FAKE

Autonomia, bem-estar e sociabilidade são importantes para qualquer pessoa. Quem tem alguma deficiência física ou doença crônica, como diabetes ou hipertensão, pode sim praticar exercícios. O ideal é que tenha o acompanhamento bem de perto de um médico e um profissional de educação física para prescrever o treino adequado. 

7- Só emagrece quem sai da academia pingando suor. FAKE 

Um treino sem suor não significa que não teve efeito. A transpiração serve para estabilizar a temperatura, pois, sem o suor, nosso corpo aqueceria e poderia sofrer consequências muito graves. Ou seja, a transpiração é uma forma de proteção e não uma forma de gastar calorias. Além disso, muitos fatores influenciam o volume do suor: tipo de treino, gênero, idade, predisposição genética… Ou seja, não é isso que vai determinar se valeu ou não fazer aquela aula.