Você costuma ficar com aquela sensação desagradável de empanzinamento à noite a ponto de perder o sono? Se sim, é provável que você precise rever seus hábitos alimentares noturnos. Segundo especialistas, nossas escolhas alimentares ao longo do dia podem influenciar e muito a qualidade do sono. Bater um pratão, comer um lanche gorduroso, pobre em nutrientes e ou cheio de condimentos estão entre as opções que devemos evitar.
De acordo com a nutricionista Sabrina Theil, o conhecido relógio biológico está atrelado à regulação e preparação do corpo para as atividades básicas cotidianas. “Ele é influenciado por diversos fatores, como a exposição à luz do ambiente, a rotina de trabalho, a prática de atividades físicas e, claro, a alimentação. Essas mudanças acontecem principalmente movidas pela liberação de hormônios, que varia ao longo do dia. Dessa forma, é importante estabelecermos horários específicos e regulares para as refeições”, explica Theil.
O que devemos evitar
Durante a noite, estudos apontam que o organismo apresenta uma capacidade menor de resposta à ingestão alimentar e menor esvaziamento gástrico, que podem ter um papel importante na composição corporal do indivíduo. A nutri então faz uma seleção de 5 tipos de alimentos que devemos evitar antes de dormir:
- Alimentos com alta concentração de carboidrato;
- Opções muito salgadas, com alto teor de sódio (É importante ficar de olho nos rótulos);
- Gorduras saturadas (como as carnes de porco);
- Açúcar (como as barras de cereal);
- Proteínas de difícil digestão (como as carnes vermelhas).
O que comer
Ainda de acordo com a especialista, o horário da última refeição também merece muito cuidado, sendo indicado se alimentar até às 20 h. Sobre os alimentos, o ideal é investir em uma alimentação com baixo ou moderado índice glicêmico, como por exemplo, iogurte desnatado, aveia, arroz integral, lentilha, grão-de-bico, legumes e vegetais. Entre as frutas, estão a ameixa, a pera, a maçã, o abacaxi e o pêssego. Os alimentos fontes de melatonina (o hormônio do sono) ou de precursores dele também são bem-vindos. Anote aí quais são: lentilha, pistache, trigo, aveia, amêndoas, sementes de girassol, mostarda, banana e chocolate 70% cacau.
Vale ressaltar que cada indivíduo responde de uma maneira diferente à alimentação, ou seja, o que faz mal para uns não faz para outros. Então o mais importante é observar sinais e sintomas que cada um apresenta de acordo com os alimentos ingeridos à noite para achar a opção que mais se encaixa para você.